Hoje à tarde, a equipa do Belenenses foi empatar ao pavilhão da Luz com o Benfica. Depois de uma fraca 1ªªmetade por parte da nossa equipa, em que até podíamos ter sofrido mais golos do que realmente sofremos (apenas um, marcado por Joel Queirós), ainda nos vimos perder por 2 na 2ªparte (outra vez Joel Queirós). A equipa jogava sem chama, demasiado presa, com movimentos de rotura demasiado previsíveis. Para além disso, encaravámos o jogo de maneira demasiado defensiva.
No entanto, os últimos 15 minutos da equipa azul foram preciosos para que a nossa equipa ainda conseguisse um empate e uma boa exibição. A recuperação azul fica marcada pela forte utilização da táctica "guarda-redes" avançado que acabou por ser crucial para o desempenho da equipa.
Zé Maria fez o primeiro para o Belém (com o guarda-redes Marcão a iniciar a jogada) e pouco depois, André aproveitou alguma passivididade por parte da defesa benfiquista para empatar o jogo. No entanto, César Paulo voltaria a colocar o Benfica na frente do marcador, fruto de uma boa jogada individual. Mas o Belenenses ainda tinha "uma na manga", pois logo a seguir desfez a vantagem benfiquista graças a um desvio certeiro de Jardel a corresponder da melhor forma a um cruzamento de Formiga.
O Benfica ainda dispôs de um livre de 10 metros, no entanto, Marco Mateus (o guarda-redes do Belenenses que normalmente defende livres de 10 metros) conseguiu defender o remate de Joel Queirós (que diga-se, foi um pouco disciplicente na forma como marcou o livre).
Nota positiva para Marcão e para Formiga, o primeiro porque para além de defender muitas bola de golo por parte dos benfiquistas, ainda conseguiu organizar o nosso jogo atacante; o segundo porque cansou e confundiu os jogadores do Benfica com as suas arrancadas e com as suas mudanças de velocidade.
E é assim a história de um Belenenses, que parecia perdido no jogo, mas que conseguiu erguer-se do nada e empatar um jogo que para muitos já era dado como perdido...
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